sábado, 1 de março de 2014

Om ou Aum - O som primordial da natureza sutil



Conforme os textos hindus antes da criação do universo só existia o Brahman na forma não-manifesta.
Não existia espaço, tempo, sóis e nem planetas. Por vontade própria, ele se manifestou e sua energia operativa entrou em ação, começando o ciclo de expansão.
Nesse momento, liberou-se enorme quantidade de energia radioativa e vibratória e começaram a existir espaço e tempo. 
A dinâmica da energia radioativa tinha uma forma típica que foi denominada na mitologia indiana como "Swastica" e a energia vibratória foi simbolizada pelo "Om".
Esses símbolos são usados para o bem-estar e prosperidade, podem ser vistos distintamente em todas as cerimônias religiosas.
O significado natural do "AUM" que é considerado em si o mantra primordial, é o poder básico do Brahman (o Deus supremo) que engloba a criação, preservação e a destruição - representadas por três entidades - Brahma, Vishnu e Shiva, respectivamente.
 Trimúrti por Pierre Sonnerat - 1782

Os yoguis durante o samadhi - nos mais altos níveis de consciência, experimentam o mesmo sutil som do "AUM", que se propagava em todo cosmo seja micro ou macro. Ouviram o mesmo som da menor e maior manifestação da natureza, de átomos até galáxias.
Chamaram este som de anhat nád - o som que se propaga por si mesmo, sem razão aparente e sem fricção de dois objetos. 
O AUM é este som divino e onipresente.
Quando o indivíduo medita com o mantra AUM ele forma a ponte de comunicação entre si e o macrocosmo que dispõe todas as energias sutis. 
Ao pronunciar a letra "A" abre a boca, com "U" estende e com "M" fecha.



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